Me preocupa muito essas mega incorporações de empresas. Há pouco tempo tivemos as Casas Bahia com o Ponto Frio que tornou-se Grupo Pão de Açucar, e agora a Ricardo Eletro com a Insinuante, duas das maiores lojas de eletrodomésticos do país, vejam no link abaixo.
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2010/03/29/ricardo-eletro-insinuante-unem-operacoes-916198558.asp
A preocupação aumenta na medida que ao se juntarem, diminui a concorrencia entre elas , havendo uma tendencia a termos poucos fornecedores e praticamente cartelizados dentro do sistema, praticando os preços que acharem mais conveniente.
Dia desses vendo um programa de negócios na TV, ouvi da boca da dona do Magazine Luiza exatamente o contrário dessa tese. Ela disse que não vende( seu império ) pois seu nicho de mercado vem exatamente das falhas dos concorrentes, e é aí que ela explora, no bom sentido é claro, a sua clientela.
Incorporações de negócios cheiram a aumento abusivo de lucros, em detrimento da livre concorrência, o que é ruim para o consumidor que fica a merce de poucos fornecedores, tirando deles a condição de barganha tão necessária para o crescimento saudável do comércio. Por outro lado pune também o pequeno comerciante que fica sem condições de disputar mercado, já que essas mega empresas compram na fonte a produção das fábricas e com isso vão matando o pequeno lojista.
O governo deveria fiscalizar mais essas transações e divulgar mais como elas estão sendo feitas. A imprensa pode e deve dar a sua contribuição, denunciando possíveis abusos e monitorando a forma como estão sendo feitas essas negociações, assim como o Ministério Público já que é um tema de Direitos Coletivos onde a Sociedade como instituição pode ser prejudicada.
terça-feira, 30 de março de 2010
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