quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Cuba sem Fidel, o primeiro passo

De 1959 quando Fidel Castro fez a revolução, libertando o povo de um mau político como Fulgêncio Batista, a Ilha de Cuba viveu nos primeiros momentos uma felicidade que posteriormente transformou-se em pesadelo.
Primeiro porque Fidel demonstrou ter um enorme espírito público com suas utopias sociais, mas o tempo mostrou muito mais a face de um tirano sanguinário do que um homem com princípios democráticos elogiáveis, independente de ser um idealista com grande carisma, ao ponto de seduzir diversos dos nossos artistas e intelectuais, que na verdade elogiavam ao longe e criticavam o Brasil, porém nunca se viu nenhum deles ir viver lá. Essa é que é a grande verdade.
Cuba nunca foi exemplo, apesar de sabermos de alguns avanços no campo da medicina preventiva, da educação e dos esportes, o que não quer dizer que se lá não estivesse Fidel, esses mesmos avanços não teriam acontecido.
Como o grande feito de um ditador é de apenas depor outro, espero que a Ilha agora possa se inserir na economia mundial, colocando suas potencialidades pra fora e mostrar ao mundo que se pode mais tendo governos democráticos do que ditaduras, em que pese ainda estar sob o governo de seu irmão Raul Castro, porém já se vê que o primeiro passo foi dado.

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