quinta-feira, 22 de julho de 2010

Reunião política em Nova Iguaçu

Participei hoje de uma reunião política de apresentação do candidato a Senador Jorge Picciani liderada pelo Deputado Federal Nelson Bornier no barracão de campanha dele.
Estavam presentes em torno de 500 quinhentas lideranças, entre vereadores, candidatos a Deputado Estadual, inclusive eu, e lideranças de Nova Iguaçu.
Foi um momento importante onde Bornier em seu discurso enfatizou o trabalho de Picciani e pediu votos pra ele. Também criticou a última gestão(com toda razão) do ex- Prefeito Lindberg que apesar de estar na chapa de Senador junto ao Governador Sérgio Cabral, não tem o apoio de Bornier que inclusive disse que ainda falta definir o segundo nome para o Senado Federal.
Bornier também pediu a seus aliados que votem e peçam votos para José Serra, candidato a Presidente da República.
Concordo com todas as posições de Bornier e agora é cair dentro da campanha.

sábado, 17 de julho de 2010

Projeto de poder e projeto de governo 2

Posso dizer de cadeira tudo que escrevi a respeito do texto anterior em que falo dos projetos de poder e de governo porque tenho a tranquilidade de dizer que votei no Lula em 2002, e não me arrependo, vendo naquele momento que Lula e o PT tinham mudado os conceitos já que se alinharam na campanha a partidos que não eram da esquerda tradicional e também chamaram para a vice presidencia um homem notadamente de centro direita e empresário.
Essas mudanças sinalizavam naquele momento uma mudança no estilo. Queriam mostrar a opinião pública que deixaram de ser radicais e passaram a compreender melhor o sentido da política que é o de bem fazer, mais do que se arraigar a projetos de poder como nos anos em perderam todas as eleições.
Acho que foi importante para o Brasil experimentar o novo, com uma pitada de maturidade conseguida a custa de muitas derrotas, até porque Lula e seu governo mantiveram todos os avanços conseguidos nos anos anteriores dos governos que os antecederam.
Agora vivemos um novo momento, em que temos candidatos naturais e candidatos artificiais.Serra é natural e Dilma artificial. A alternancia de poder é saudável nas democracias.
O momento é de mudança, mas uma mudança que represente apenas a diferença no conceito de poder, porque o governo precisa apenas continuar, mas com a responsabilidade de quem tem compromisso com o povo e não com o poder.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Projeto de poder e projeto de governo

Batendo papo e fazendo reuniões de política, percebo que as pessoas estão preocupadas com o futuro do nosso Município, do nosso Estado e também do Brasil, aliás como sempre estiveram. Quem é politizado e se preocupa, sempre quer saber em quem a gente vai votar e porque vamos votar nesse ou naquele candidato.
Outro dia consegui fazer uma amiga entender o porque de eu não votar na Dilma e sim no Serra. Primeiro porque acho o Serra bem mais preparado que a oponente e segundo que essa coisa de que a Dilma lutou contra a ditadura militar é bobagem, porque o Serra também lutou, portanto nesse quesito estão em igualdade de condições. Já a Dilma, nunca disputou uma eleição, apenas faz parte do projeto do PT e Lula como uma pessoa mais conveniente, porque se for por preparo tem muita gente mais habilitada dentro do PT e do governo, porém não interessa ao "projeto". Serra tem a seu favor muitas eleições, bagagem e competencia mais que comprovada.

A diferença está no projeto político.

Falando do PT e Dilma, eles tem dentro de suas metas, que são mais que evidentes, quem vive a política percebe, o seu "projeto de poder". Me parece estranho que o governo atual se afine sempre com as pseudo democracias ou democracias ditatoriais, como as de Hugo Chaves, Evo Morales, Fidel Castro só para citar alguns na América Latina e mais recentemente com o Presidente do Iran, todos eles contrários as politicas implementadas pela maioria dos países do ocidente. Isso cheira muito mais a projeto de poder do que outra coisa.

Enquanto que Serra e seus aliados, tem uma retórica muito mais voltada  ao desenvolvimento com liberdade, "projeto de governo", base das políticas implantadas por todos que antecederam Lula e que, por ele Lula, foi dada continuidade, mas que foi se perdendo ao longo desses anos do mandato dele e assumindo uma postura muito mais de "dono do poder" do que de "servo do poder". Isso contamina, e agora não querem largar o osso( ou será o filé?).

O povo pode fazer a sua escolha e pensar que se foi bom Lula ganhar a eleição de 2002, fará muito melhor ao Brasil se der lugar a alternancia do poder, pra que não tenhamos amanhã que pagarmos o preço por aqueles que não querem sair de perto do osso( ou será do filé?)

terça-feira, 13 de julho de 2010

A tragédia do Golfo do México, o carro elétrico e as apostas brasileiras

Acessem o link abaixo e/ou leiam texto transcrito na íntegra, do artigo publicado na Carta Capital onde o Coordenador da EPPG Escola de Políticas Públicas e Governo, Prof. Luiz Salomão, descreve com muita propriedade as perspectivas para o uso do carro elétrico, bem como cenários para o futuro do consumo de petróleo


A tragédia no Golfo do México, o carro elétrico e as apostas brasileiras.

Por Gustavo dos Santos, Luiz Salomão e Rodrigo Medeiros

http://www.cartacapital.com.br/app/materia.jsp?a=2&a2=6&i=7262


Há semanas o mundo assiste perplexo o fracasso da maior potência tecnológica do planeta em conter o vazamento de petróleo a 1.500 metros de profundidade no Golfo do México. Esse vazamento será estancado. Em Engenharia, geralmente, a grande questão não é se uma obra ou intervenção é possível, mas quanto ela custa.

O custo será muito alto. Além de estancar o derramamento, há os custos de recuperação ambiental e econômica das regiões atingidas. A British Petroleum foi obrigada a criar um fundo de 20 bilhões de dólares para cobrir as indenizações. Estima-se, entretanto, que essas possam atingir a cifra de US$ 60 bilhões.

A maior tragédia ambiental da história causada por derramamento ainda deverá trazer grandes impactos. Os impactos climáticos e de saúde causados pelo consumo de petróleo são muito conhecidos. A partir desse acidente, a indústria carregará para sempre uma percepção de alto risco ambiental na produção em águas profundas.

O petróleo em águas profundas é a grande esperança da indústria para suprir o crescimento da demanda nos próximos anos, e adiar o declínio da produção conforme os prognósticos da teoria do Pico do petróleo de Hubbert.

Essa nova percepção de risco ambiental elevará significativamente o custo de produção por exigência de medidas de segurança mais rigorosas, equipamentos mais sofisticados, regulação mais severa e prêmios de seguro mais abrangentes e caros. Implicará, assim, em preços futuros do insumo ainda maiores que o atual. Isso será duplamente positivo para o Brasil, porque exportará petróleo cada vez mais caro e porque agregará cada vez mais equipamentos, tecnologia e serviços nacionais em sistemas de exploração e prevenção de acidentes cada vez mais complexos.

Em nível global, o impacto será negativo. Preços de derivados de petróleo ainda maiores do que os atuais impactarão severamente nos custos dos transportes. Os dois principais destinos da energia primária no mundo são os transportes e a geração de eletricidade. O petróleo é a fonte de energia predominante para os transportes, mas secundária para a produção de energia elétrica.

Hoje, no mundo, a pesquisa e aplicação de tecnologias limpas para redução das emissões de carbono têm se concentrado mais na produção de energia elétrica: eólica, nuclear, solar, biomassa, melhorias nas termelétricas, captura de carbono etc. Nos transportes, umas das poucas experiências práticas são o etanol e o biodiesel. Porém, em relação a esses combustíveis, a capacidade mundial de produção não permite uma substituição significativa dos derivados de petróleo destinados aos transportes, a nível global. Mesmo no Brasil, não se vislumbra uma substituição muito superior a 50%. Mas, com exceção do Brasil, essas e outras alternativas à utilização do petróleo nos transportes recebem relativamente menos investimentos do que as tecnologias de redução de emissões na produção de energia elétrica. Isso é um aparente paradoxo, porque, tendo em vista que, por unidade de energia contida, o petróleo é significativamente mais caro do que o carvão e o gás natural, principais combustíveis fósseis usados na produção de energia elétrica.

Além do custo mais alto, os derivados de petróleo são utilizados de forma menos eficiente do que a energia elétrica nos meios de transporte. A eficiência dos motores elétricos é quase 4 vezes superior a dos motores a combustão e nos veículos elétricos é possível aproveitar as frenagens e descidas para poupar energia, gerando ganhos adicionais entre 20 e 40%.

Os veículos elétricos tornaram-se economicamente viáveis graças à elevação extraordinária do preço do petróleo a partir de 2003, à preocupação ambiental e ao desenvolvimento tecnológico. O acidente do Golfo tornou mais claro que o preço do petróleo não só não vai cair, como continuará aumentando. A era de socialização dos custos ambientais e do petróleo “barato” realmente acabaram.

Entretanto, ainda havia resistências à substituição do petróleo na matriz de transportes vindas da indústria do petróleo e parcialmente das grandes montadoras. Algumas delas enxergavam, no carro elétrico, um risco em razão da possibilidade da entrada de novos concorrentes e, principalmente, em razão de uma esperada depreciação de boa parte de seu capital tecnologico e social de produção. As velhas indústrias de petróleo e automobilística viveram em perfeita simbiose por quase cem anos. Não se pode também esquecer a resistência dos países cuja prosperidade, e mesmo a sobrevivência, depende do petróleo. Por anos, essas forças dificultaram o aparecimento de tecnologias alternativas.

Hoje essa resistência não é interessante para ninguém. A maioria das empresas do setor automotivo entraram na corrida para produzir veículos elétricos. As maiores empresas petrolíferas estão se tornando empresas energéticas, diversificando sua área de atuação. O contínuo crescimento da demanda por petróleo, especialmente na Ásia, combinado aos problemas de oferta, tende a aumentar seu preço e poderá até trazer o risco de desabastecimento e de conflitos. Assim, as resistências contra os carros verdes continuarão diminuindo.

Na próxima década, a preferência pelos veículos elétricos a bateria poderá ser limitada por restrições técnicas ao abastecimento rápido de baterias, e pelo seu alto custo e menor autonomia. Porém, a penetração dos carros a bateria deve aumentar na próxima década. A escassez de petróleo, os problemas ambientais e o desenvolvimento tecnológico tornarão as alternativas elétricas mais competitivas. Porém, o processo será suficientemente lento para todos se adaptarem. A indústria do petróleo, do etanol e os países exportadores de combustíveis, como o Brasil, não precisam resistir à expansão dos veículos elétricos. Pelo contrário, deveriam investir nas novas tecnologias, que respondem a condicionantes naturais e técnicos e motivações globais que acabarão por prevalecer. Poderão, assim, tirar proveito do novo mundo que emergirá. Se perderem o trem dessa grande revolução tecnológica, será impossível competir com as indústrias e nações que estarão na vanguarda, especialmente a China, que vem investindo pesadamente e tem a vantagem de poder queimar etapas, visto que sua indústria automotiva é das mais novas.

É importante e urgente buscar o consenso em torno de políticas para viabilizar o carro elétrico no Brasil, pois nossa energia elétrica é gerada, predominantemente, por fontes renováveis, podendo no futuro distante praticamente zerar a emissão de gases do efeito estufa no automóveis. Mas é preciso entender que isso pode ser feito sem prejudicar as apostas brasileiras no etanol e no pré-sal. Hoje o diesel é o principal combustível consumido no país. Novas tecnologias permitem que os veículos pesados possam substitui-lo por etanol. Os ônibus a etanol com os eficientes motores híbridos seriam uma benção contra o ar tóxico das grandes cidades. Em um segundo momento, a meta é os caminhões. Assim, o ar das grandes cidades será cada vez mais saudável e se economizará na importação de diesel, que alcançou US$ 4 bilhões em 2008. A utilização do etanol em veículos de ciclo diesel manterá suas exportações crescentes.

De qualquer forma, convém lembrar que a expansão dessas tecnologias será irremediavelmente lenta para superar o declínio da oferta de petróleo frente ao crescimento da demanda por energia. O mundo ficará mais limpo, mas continuará sedento pelo petróleo do pré-sal.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Dep Estadual Eduardo Gonçalves 44000

Meu número finalmente foi homologado pelo TRE, 44000, foi aceito na convenção do meu partido, o PRP, e agora no TRE.
Fico feliz pois apesar de não esse o motivo que me nos dará a vitória, mas a facilidade em guardar e memorizar um número redondo como esse, é sem dúvida alguma um caminho menos difícil do que um número com vários algarismos diferentes uns dos outros.
Enquanto não sai o CNPJ e a conta de campanha para que se possa fazer material, vou divulgando aqui no Blog, no Orkut e em outros meios virtuais.
Nova Iguaçu, a Baixada Fluminense e o Estado do Rio de Janeiro, necessitam de representações políticas mais comprometidas com as suas causas para que possamos dar uma melhor qualidade de vida, e junto ao Governo do Estado, trazer para a nossa região as melhorias que todos necessitam. Não há outro caminho, só através da política.

Deputado Estadual
Eduardo Gonçalves
44000

quinta-feira, 1 de julho de 2010

O Vice de Serra

Tenho conversado desde ontém com várias pessoas ligadas a política aqui em Nova Iguaçu e a mesma coisa
é dita por todos, que o vice de Serra é desconhecido e que não agrega nada a campanha do PSDB.
Em princípio tive também esse pensamento, já que não é conhecido nacionalmente e apesar de ser o relator do "Projeto Ficha Limpa" que deu a ele certa visibilidade, não tinha em torno de sí os componentes necessários para a investidura do cargo, quais sejam , experiência, tempo de vida pública, não ter assumido nenhum cargo importante na esfera federal entre outros.
Porém uma coisa me chama a atenção, é que ele não tem máculas, não tem rejeição, tem o apoio de um partido importante e de seus caciques, é jovem com ideais e pode contribuir para Serra já que é do Rio de Janeiro, estado onde Serra vem tendo inúmeras dificuldades.
Lembro-me de Indio da Costa quando estudou comigo na Escola de Políticas Públicas e Governo na UFRJ onde era uma pessoa interessada e de bom trato com os colegas , naquela época em 2001 era Vereador do Rio e Secretário de Administração no Governo César Maia.
Sei também o que é a desconfiança com o novo, pois fui vice-Prefeito de Nova Iguaçu com 35 anos e no início também sofri um pouco disso, mas passa, podem ter certeza. Diversas vezes quando principalmente estudantes me abordavam, diziam: É voce??? Pensavamos que íamos encontrar um velhinho...é assim mesmo, depois acostumam, e acabamos que fizemos, sem modestia, o melhor governo que teve em Nova Iguaçu, juntando a experiência do Bornier e com a juventude do Eduardo.
Torço por Indio e espero que as desconfianças e a digestão inicial que todas as pessoas sofrem ao depararem com o novo, passem logo e que a eleição possa transcorrer no melhor nível.
Agora é por as propostas aos eleitores e partir pra dentro no sentido de mostrar ao povo brasileiro quem tem as melhores.
O vice para Serra não é mais problema.